
Perigo

Autor

Um homem com vários problemas na sua família, na sua vida, na sua incansável busca de Vitória.
Altaneiros – Rogi Araújo
Ítalo tem muitos motivos para ser um homem revoltado. Talvez não é fácil perder o irmão, e anos depois ter a certeza de que George, seu pai, tem algo a ver com a morte de sua mãe. Abalado com tudo isso, também não mede palavras para destruir seu amor de infância, culpando Isabela de tudo, a deixando ir embora para Roraíma.
Preenchendo a vida solitária de vodca e saídas pelas noites, um dia é espancado nos fundos de uma boate por um segurança. Desde então deseja se vingar dele com a ajuda do amigo Jean. Mais tarde, quase não poderia reconhecer que a namorada do seu mais novo inimigo é Isabela. E esse reencontro pode colocar seus planos a perder.
No entanto, o que devia ser um acerto de contas do passado se torna numa troca de busca e vingança. Dessa forma tudo se torna ainda mais perigoso levando a vida – não somente de Ítalo – para um rumo evidentemente desconhecido.
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CONTÉM ABUSO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS E VIOLÊNCIA.

Faltam dois dias para a publicação do primeiro capítulo de ALTANEIROS, meu novo livro. Em breve você poderá mergulhar numa história misteriosa, repleta de vingança e reviravoltas.



Perdoem a cara emburrada
Perdoem a falta de abraço
Perdoem a falta de afeto
Perdoem os pés descalços
Perdoem o estresse diário
Perdoem o silêncio
Perdoem a falta de um sorriso
Perdoem a falta de um abraço
Perdoem a falta de um eu te amo
Perdoem o esconderijo
Perdoem o celular na sala em meio a conversa
Perdoem o banho demorado.
Perdoem a saída sem avisar
Perdoem as escolhas
Perdoem a cama desforrada
Perdoem o resto da comida
Perdoem o prato não lavado
Perdoem a ausência de amigos
Perdoem a rebeldia
Perdoem a preguiça
Perdoem o gasto de dinheiro
Perdoem as festas
Perdoem os relacionamentos
Perdoem o abandono
Perdoem a ingratidão
Perdoem impaciência
Perdoem a música alta
Perdoem não compreender.
São tempos difíceis.
“O NADA NAQUELE INSTANTE, ERA TUDO QUE SE PODIA PRESTAR ATENÇÃO.”
Primeiramente uma pergunta tinha que ser feita: Quem acordou primeiro?
Na verdade era uma reunião de palhas, da raiz cor creme queimada típica delas, que se espalharam durante o descanso.
O nada naquele instante era tudo que se podia prestar atenção, não havia o que fazer. Apenas esperar a preguiça deslizar para longe, até a noite chegar e como uma sombra retornar.
Nisso se tinha marcas expressando um nojo pela vida. Pular para fora dali simplesmente seria contra qualquer coisa que lhe arriscasse a ter vontade. A tarefa mais fácil foi por uma súbita fuga da noite mal dormida. Um privilégio ser interrompida. E no final se fazia outra pergunta, esta conjunta:
Quando como, que horas, sairia dali?
